Quando a existência começou e não lembro ao certo, parece que fui largado pronto, adulto sabendo tudo sobre a criação, sozinho.
É assim que estou, assim estou a incontáveis eras vagando no céu. Esferas de Fogo se ascendem aos montes com o passar o tempo. Assim, imutável e linear irei manter-me por provavelmente até que a esfera se apague em definitivo.
Chamo isto de existência e chamo o existir de solitário, não tenho criador e nem sou criatura sou o que sou e não há ninguém para me negar, provavelmente mesmo que outro alguém fosse surgido não poderia me fazer crescer em uma discussão, sou completo, sei tudo e tudo que sei é inútil. Minha mente vai aos céus, céus de todos os mundos, céus de todas as Esferas do Fogo sem nunca encontrar resposta ou outro ser. Ser algo que não entendo, como posso ter tanta consciência e nada para compartilhar, e isto que chamo de vida passou a ser meu cárcere, todos os dias minha consciência procura em todo universo um outro diferente de mim. E depois de todo segundo não tenho resposta. Porque tanto espaço sem nada. Falta alguma coisa e eu vejo que falta, mas esta resposta nem eu mesmo sei responder, alias, a pergunta nem eu sei formular. Sei que a resposta é vida mas qual é a pergunta para entender a resposta correta.
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Luzes incontáveis se afloraram no universo, aglomerados de Esferas de Fogo se uniram em outros aglomerados. Isto chamei de tempo e à medida que o tempo passava o universo expandia. Infinito e o espaço entre o tempo se ampliava a cada passar de tempo.
Em uma determinada quantidade de tempo, que chamei de dia, minha vontade criou outros, não outros para serem subservientes, mas, para aprenderem. Os animais já criará antes, mas outros de igual saber e companhias as quais receberiam o próprio Ser no seu esplendor, recebendo a luz pura sendo criados diretamente do infinito do Elo. Estes outros nomeei de filhos e estes filhos foram seres grandes, pronto na criação quanto eu fora no surgimento. Esperei por demais, outro igual, mas este nunca surgirá, e a necessidade fez surgir os filhos.
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Numero incontável, um para cada Esfera de Fogo existente, os filhos lhe deram uma coisa que chamou de amor, este amor completou o vazio e acalentou o desespero e mesmo sendo criados com toda vontade de serem grandes nenhum dos filhos guardava a luz que Elo traduzia em si. Isso se tornou bom e os ensinamentos foram transmitidos conforme a necessidade que eles buscavam no Elo. Os dias passaram em tempos agradáveis e os conhecimentos que passaram a muito lacrado no Elo do Ser puderam ser transmitidos.
Os dias se passaram incontáveis, o infinito já se expandira diversos múltiplos dês da criação dos filhos e os filhos se sentiram sozinhos.®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®
Continua...
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